A história que segue é uma lenda. Portanto pode ser verdade ou não.
Há grande chance de ser verdade, mas sempre é interessante uma leitura contextual crítica, nestes casos.
Bem, vamos à história.
No ano 100 D.C., Roma vivia o apogeu de seu império, mas convivia com constantes revoltas de alguns romanos simpatizantes do regime democrático, cujos pilares foram trazidos por imigrantes gregos.
Referidos romanos, artesãos e comerciantes da época e doravante denominados simplesmente por Romanos, eram perseguidos pelo imperador autocrata e pelo Senado. Sempre que capturados, havia uma comoção social, o que resultava na libertação e posterior detenção, num círculo vicioso sem solução.
Outra classe espúria ao regime era formada por imigrantes errantes, doravante denominados Errantes, que vinham a Roma de diversos lugares simplesmente por simpatizarem com as preferências sexuais do imperador. Mas, como não eram cidadãos romanos, eram rejeitados e invariavelmente detidos e expulsos dos limites do império, mas sempre voltavam.
Não se sabe exatamente de quem foi a idéia, mas a solução encontrada por Roma para se livrar destas castas inconvenientes foi colocar Romanos e Errantes em uma embarcação com ordens ao comandante de levá-los ao além-mar e deixá-los em alguma ilha isolada distante, retornando somente os tripulantes, se possível.
E assim foi feito. Errantes e Romanos foram embarcados.
Na embarcação, ninguém sabia quem eram Romanos e quem eram Errantes, pois todos se consideravam cidadãos romanos.
Semanas após semanas de tédio em alto mar, tiveram a idéia de rolar uma cortiça empulhada pelo convés e se divertirem chutando-a com os pés, assim como um futebol rudimentar.
Resolveram fazer duas esquadras mas, mesmo após calorosas discussões, não chegaram a um critério razoável na divisão dos homens.
Após meses de desespero, com a água escassa e sem comida, avistaram uma ilha.
Na praia, vegetação com coqueiros, etc.. E alguns índios nus.
No desembarque, os Romanos, com fome, correram em direção à vegetação e gritaram: “Palmeiras!”
Os Errantes, entretanto, correram em direção aos índios nus e gritaram: “São Paus!”
Pronto, finalmente haviam encontrado um critério razoável para a divisão das esquadras no futuro jogo que haveria de se disseminar pela nova terra.
Séculos mais tarde, um lorde inglês, trazendo na bagagem uma bola de futebol, percebeu que este povo tinha uma habilidade nata àquele esporte.
Mas achou engraçados os trejeitos com que alguns corriam com a bola.
Bem, o século XX se encarregou de contar o resto da história...
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Há grande chance de ser verdade, mas sempre é interessante uma leitura contextual crítica, nestes casos.
Bem, vamos à história.
No ano 100 D.C., Roma vivia o apogeu de seu império, mas convivia com constantes revoltas de alguns romanos simpatizantes do regime democrático, cujos pilares foram trazidos por imigrantes gregos.
Referidos romanos, artesãos e comerciantes da época e doravante denominados simplesmente por Romanos, eram perseguidos pelo imperador autocrata e pelo Senado. Sempre que capturados, havia uma comoção social, o que resultava na libertação e posterior detenção, num círculo vicioso sem solução.
Outra classe espúria ao regime era formada por imigrantes errantes, doravante denominados Errantes, que vinham a Roma de diversos lugares simplesmente por simpatizarem com as preferências sexuais do imperador. Mas, como não eram cidadãos romanos, eram rejeitados e invariavelmente detidos e expulsos dos limites do império, mas sempre voltavam.
Não se sabe exatamente de quem foi a idéia, mas a solução encontrada por Roma para se livrar destas castas inconvenientes foi colocar Romanos e Errantes em uma embarcação com ordens ao comandante de levá-los ao além-mar e deixá-los em alguma ilha isolada distante, retornando somente os tripulantes, se possível.
E assim foi feito. Errantes e Romanos foram embarcados.
Na embarcação, ninguém sabia quem eram Romanos e quem eram Errantes, pois todos se consideravam cidadãos romanos.
Semanas após semanas de tédio em alto mar, tiveram a idéia de rolar uma cortiça empulhada pelo convés e se divertirem chutando-a com os pés, assim como um futebol rudimentar.
Resolveram fazer duas esquadras mas, mesmo após calorosas discussões, não chegaram a um critério razoável na divisão dos homens.
Após meses de desespero, com a água escassa e sem comida, avistaram uma ilha.
Na praia, vegetação com coqueiros, etc.. E alguns índios nus.
No desembarque, os Romanos, com fome, correram em direção à vegetação e gritaram: “Palmeiras!”
Os Errantes, entretanto, correram em direção aos índios nus e gritaram: “São Paus!”
Pronto, finalmente haviam encontrado um critério razoável para a divisão das esquadras no futuro jogo que haveria de se disseminar pela nova terra.
Séculos mais tarde, um lorde inglês, trazendo na bagagem uma bola de futebol, percebeu que este povo tinha uma habilidade nata àquele esporte.
Mas achou engraçados os trejeitos com que alguns corriam com a bola.
Bem, o século XX se encarregou de contar o resto da história...
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